É incrível que em pleno século 21, nos observemos o homem e a coletividade agindo de maneira tão pouco civilizada. E nos faz pensar que talvez os selvagens estejam muito mais preparados para viver juntos, em harmonia.
A civilidade exige que tenhamos uma conduta onde o coletivo está em primeiro lugar. A pessoa civilizada não afronta as regras de convívio. A pessoa civilizada do século 21 não joga lixo na rua. Nem dá as costas a uma epidemia que já dizimou 50 mil pessoas em apenas três meses no Brasil, e está perto de matar meio milhão de pessoas em todo o mundo.
A pessoa civilizada do ano 20 do século 21 não sai às ruas sem máscaras. Não teima em negar o que está acontecendo. Isso não é nada civilizado. E pior do que ser não civilizado, chega a ser imbecil. Porque selvagens são aqueles que não conseguem compreender a comunicação verbal. E todos os seres humanos deste planeta, com exceção daqueles que nasceram ou tornaram-se mentalmente insanos, da atualidade são capazes de se comunicar. São capazes de entender o que está sendo exaustivamente noticiado pela imprensa e orientado pelos poderes públicos e órgãos de saúde de todas as esferas: municipais, estaduais, nacionais e mundiais.
Quando TODOS despertarão para questões básicas, fáceis de serem praticadas até que possamos retomar nossos velhos e bons hábitos de convivência? De que adianta uma parte da população se comportar de modo civilizado, saindo às ruas apenas para o necessário, evitando reuniões sociais de qualquer natureza, evitando estar até mesmo em família, evitando viajar, evitando os hábitos supérfluos, como ir a salões de beleza e academias, se uma parcela considerável da população continua afrontando a pandemia?
Não cabe defender esses hábitos sob a prerrogativa de que as pessoas precisam trabalhar. Quem está em condições de pagar o cabeleireiro, a massagista, a manicure, a academia, que pague. Mas não vá. Desapegue-se do “toma lá dá cá” e ofereça a esses profissionais o valor que já está acostumado a gastar com seus serviços.
Qual a necessidade de realizar uma festa? Nenhuma reunião de pessoas faz sentido se elas precisam ficar no mínimo a dois metros de distância. Nenhuma reunião de pessoas faz sentido se elas precisam tirar as máscaras para comer e beber.
Em que momento as pessoas que estudaram, que trabalharam duro para ter seu negócio, para constituir suas famílias, deixaram de lado a capacidade de entendimento? Onde está a humildade cristã de aceitar regras de comportamento por um período, sabendo que quanto mais todos as acatarem, mais rápido tudo vai passar?
Apenas pessoas com a mente em desatino ou selvagens são passíveis de negar a realidade. As pessoas civilizadas não. Elas têm a obrigação de saber se comportar socialmente.
Esta edição está repleta de informações que comprovam que estamos vivendo o pior momento da epidemia. No mundo, no Brasil, no interior de São Paulo. Os números são inaceitáveis. Há mais casos e óbitos em cidades do interior de São Paulo do que em alguns países do mundo.
Para quem insistir em duvidar, basta pesquisar no valioso conteúdo on line que todos hoje tem à disposição.Escreva: Coronavírus no mundo, no Google e vão aparecer dezenas de links confiáveis.
Com uma impressão reduzida e todo este conteúdo on line em nosso site, esta edição traz ainda, receitas deliciosas para saborear em tempo de quarentena, em gastronomia; a realidade das escolas em tempos de isolamento, em vida on line; a rotina do Pingo em plena epidemia, em meninada; as notícias da UnifioNews, em sua página própria neste periódico; as opiniões de nossos colunistas, também falando da situação atual, em ponto de vista; a consolidação da Orgânicos Avaré, em agronegócio; e a beleza suprema da natureza, em bem estar e meio ambiente, para aliviar nossas dores com a ajuda da mãe nativa.
Flávia Rocha Manfrin
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