Seja em tempo de pandemia ou quando temos toda a liberdade de ir e vir, ler é a mais importante fonte de conhecimento e prazer. Ler nos leva a um universo completamente distinto do nosso e a comportamentos diferentes para realidades semelhantes às que vivemos. Ler nos leva ao passado, ao presente e ao futuro. Ler é o melhor hábito que os pais podem ensinar aos filhos. E desde pequenininhos. Ler vai tornar a criança mais independente, mais tranquila, criativa e capaz de compreender qualquer outra matéria na escola. Porque ler nos leva a pensar, a refletir, a raciocinar, a abstrair.
Gibis, livrinhos, jornais, revistas. São tantas as fontes de leitura! Até livros virtuais já se tornaram corriqueiros. Estimule es-se hábito no seu filho. Presenteie sempre com livros, visite bibliotecas e, se quiser ser ainda mais eficaz neste ensinamento, leia você também!
Para ajudar, pedimos uma lista de leitura para a professora e contadora de histórias Priscila Andrade Santos Carvalho de Souza. Formada em Pedagogia e especia-lista em Arte/Educação, há 20 anos ela leciona no colégio OAPEC, em Santa Cruz do Rio Pardo, onde é professora de Leitura, Dança e Teatro para crianças até 11 anos. Criativa ao extremo, ela montou um carrinho de leitura, que recebe novos temas a cada ano e visita as salas de aulas dos alunos. Sua atividade é tão eficiente que há dois anos ela passou a atuar com os outros professoras, numa atividade interdisciplinar. Para quem não a conhece, vale acrescentar que Pricila também é criadora do Kimiquinho, o boneco que tem até programa de rádio!
Movidos a uma preocupação exacerbada e boa dose de projeção sobre a vida dos filhos, muitos pais passam a exigir da criança e do adolescente um padrão de comportamento e reagir mal quando isso não acontece. Ao mesmo tempo em que reconhecem que cada filho tem seu jeito de ser e personalidade –“nem os dedos das mãos são iguais” –, os comparam entre si e, pior, com colegas da escola, primos e qualquer outra criança e jovem da mesma idade.
Naturalmente, observar o comportamento e desenvolvimento do filho e procurar ajuda quando ele foge demais do padrão, é dever dos pais. Mas querer ajustá-los na marra, muitas vezes à base de medicamentos, é seguir um procedimento questionável. Ou seja, antes de medicar seu filho, mesmo que sob supervisão médica, procure mais opiniões e alternativas naturais para o seu desenvolvimento. Procure saber se há algum problema com o jeito de ele ser. Ouvir professores e coordenadores de ensinam pode ajudar a evitar cobranças indevidas dos pais.