A ciência é o supra sumo do conhecimento. É o aprofundamento, o mergulho no saber a respeito de algo a ponto de obter mais segurança e certeza a respeito das coisas. É ela quem está presente em tudo. No desenvolvimento tecnológico, nos tratamentos de saúde, no desenvolvimento agrícola. Claro que como tudo, a ciência evolui. Ela se supera, o tempo todo. Porque o saber é algo infinito. As descobertas acontecem o tempo todo. E pra isso há que estudar, pesquisar, debater e analisar muito aquilo que se estuda. Querer saber mais do que cientistas reconhecidos por sua capacidade tendo como base o que pipoca na internet é de uma prepotência sem precedentes. E infelizmente, isso passou a ser corriqueiro.
Donas de casa, aposentados, jovens, comerciantes, profissionais liberarias…. o que não falta é gente que não tem a menor afinidade ou experiência com estudos científicos querendo debater questões cientificamente comprovadas. Há também os que mergulham em visões de mundo e, por isso, seguem fielmente o discurso negacionista de questões já resolvidas há tempos.
Essa prática exaustiva, de querer mostrar a quem pouco sabe de um assunto o quanto a pessoa está equivocada, ganhou grande evidência neste desafiante ano em que passamos driblando um vírus. O que não faltou foi uma enxurrada de postagens totalmente sem fundamentos, sempre defendidas com veemência por pessoas absolutamente leigas (ou seja, sem conhecimento algum) no assunto.
Depois dos tratamentos mirabolantes, que agora os menos lunáticos admitem não ter o menor efeito profilático (preventivo) da Covid-19, começou a guerra contra as vacinas. Fazendo coro a negacionistas que colocaram de volta à realidade surtos de sarampo, por exemplo, muita gente de bem, dominada pela ilusão de que ao postar algo saber de alguma coisa, o que mais se ouviu foram críticas ao desenvolvimento ágil do mundo científico para uma saída que diminua o trágico número de mortes e doentes em todo o planeta.
É com base no conhecimento de nossos entrevistados, pessoas que entendem do assunto abordado, que esta edição traz reportagens para o leitor. Uma delas, diz respeito às vacinas, de um modo geral e também especificamente a contra a Covid-19, como vemos em bem viver.
O conhecimento também se expressa na maneira de conduzir e tratar as questões ambientais de onde vivemos, que, no caso de Santa Cruz do Rio Pardo, a colocou entre as 10 cidades mais verdes de todos o Estado de São Paulo, veja em meio ambiente.
A consciência da importância do equilíbrio ambiental e o reconhecimento da necessidade de se fazer as coisas de modo planejado e supervisionado por quem realmente entende do assunto também aparecem agronegócio, onde apresentamos a vistosa arborização da Fazenda São José da Grumixama.
A edição também traz opiniões e análises com base em conhecimento de nossos colunistas em ponto de vista, com a participação especial do jornalista e biólogo Fernando Franco Amorim, e receitas de quem cozinha com o conhecimento adquirido das antigas gerações, veja em gastronomia. Para completar, o nosso querido Pingo em meninada.
Ansiosa pela vez de ser vacinada, desejo a todos que se cuidem usando máscaras e ficando em casa até que estejamos todos protegidos pela ciência.
Boa leitura!
Flávia Rocha Manfrin | editora
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